À espera que aconteça...

terça-feira, março 24, 2009

Telegaitas!!!

E no seguimento do post anterior, chego à conclusão de que eu e as tecnologias não fazemos uma boa parelha, não mesmo!
Até há bem pouco tempo eu tinha dois telemóveis, só que por acasos da vida, agora não tenho nenhum. Um, pasmem-se, roubaram-me há duas semanas no hospital e o outro morreu hoje de manhã, vítima de maus-tratos e má utilização! Ainda tentámos reanimá-lo, mas pronto, foi tarde demais. Passei o dia inteiro a carpir mágoas e incontactável, mas o que me choca nem é isso, porque segundo certas vozes, falar comigo ao telemóvel é quase impossível. Em minha defesa eu alego falta de bateria constante, o chamado "tou sem gás", ou falta de ouvido, tenho um problemazinho, não ouço campainhas! Apenas as sms’s parecem surtir algum efeito. A expressão "não sei porque raio tens um telemóvel se não o atendes", pode ser aplicada à minha pessoa com toda a justiça. Mas como dizia, o que de facto me aborrece e choca nisto tudo é ter ficado sem despertador. Como é que eu acordo amanhã? Ligar para o serviço despertar parece-me uma coisa tão demodé…pff…e aposto que não me vão acordar ao som do Patrice. É de facto uma grande chatice...Por mim, eu até deixava de ter telemóvel e com três ou quatro pombos resolvia isto da comunicação e "kês". Eu já tenho uma pomba mensageira, ela até leva correio e mensagens, mas como as pessoas não conhecem o conceito, volta sempre de patinhas a abanar!!! Enfim, lá terei que me render às evidências e adquirir outro equipamento. Acho o iphone o máximo dos máximos, mas para mim não dá, não, para mim tem que ser o telemóvel mais ranhoso que haja na loja. É que eu sou pessoa para deixar cair e pisar o meu próprio telemóvel, ou pior, deixá-lo cair na sanita e puxar o autoclismo, como já aconteceu. Sim, sem comentários...Haverá esperança para mim?

ass: gaija trendy

sábado, fevereiro 28, 2009

Resistirei?

Estar aqui sentada em frente ao PC, a assistir ao concerto dos I’m from Barcelona no Lux, em directo, enquanto escrevo estas linhas, falar no msn ou no Google chat, contar as novidades ou simplesmente deitar conversa fora. Falar via Skpe e mostrar o outfit que vou usar na saída nocturna, logar-me no facebook e entrar numa onda de quizzes e joguinhos como se fosse adolescente outra vez, isto para mim são algumas das maravilhas da tecnologia. No entanto, não consigo deixar de pensar que me sinto "tecno-excluída". Serei a única pessoa do país que não tem um portátil? No ICS, na BN sou a única (ou quase) que apenas tem um bloco e uma caneta para tirar notas. Claro que pode ser uma tarefa altamente ingrata, os pulsos podem ficar algo doridos, mas pronto. E no comboio, já não são muitos os que passam pelas brasas ou que simplesmente olham a paisagem. Entre filmes, jogos de estratégia e troca de e-mails, parece haver tempo para tudo. E que chic que é discutir com o chefe e sair porta fora com o Mac nas mãos (cena da série Lipstick Jungle). De facto, é muito lindo, mas o peso que acarreta, sim porque quem me tira um rato "normal", tira-me tudo, parece que fico atrofiada das mãos. Não consigo deixar de pensar que os ratos dos laptops foram criados por homens, é como se estivessem a estimular clítoris ou a brincar com eles próprios…avançando…Um modelo tipo Magalhães não era mau pensado, é pequenino, cabe em qualquer bolsa e consegue até ser fofinho, mas ao mesmo tempo não dá grande credibilidade. Eu até me considero uma trendy, mas não sei, parece que não consigo aderir a esta tendência. Resistirei? Quiçá…mas por enquanto não há mal que venha ao mundo por não ter um, mas pronto não deixo de me sentir um pouco datada! Modernices!

ass: gaija trendy

quinta-feira, fevereiro 12, 2009

Vick? Cristina? Barcelona...

A propósito do filme Vicky, Cristina, Barcelona, a pergunta inevitável, "identificas-te com qual das gaijas?". Respondo, "com as 3, com a Vicky, com a Cristina e com a Maria Elena". "Sim, até mesmo com a Maria Elena", reflicto.
Este filme é mais um daqueles que para mim entra na categoria de desconcertante. No entanto, não deixa de ser divertido ver o desenrolar da relação entre estas duas amigas e o elemento causador da agitação: Javier Bardem. O Javier…uma espécie de pote de ouro ao fim do arco-íris!!! E aí o caso muda de figura, ou devo dizer a pergunta? Mais do que tentar perceber se tenho mais de Vicky, de Cristina ou de Maria Elena, a verdadeira questão que se coloca é, e se eu estivesse de férias em Barcelona com uma amiga e de repente aparecesse um Javier na minha vida, seria capaz de ceder à tentação? O facto de equacionar esta questão a mim própria, provoca-me um certo esgar. Já aceitei o facto de que a vida é tudo menos linear e que às vezes, quando colocados à prova, podemo-nos surpreender bastante, deitando por terra ideias feitas, pré-conceitos, princípios e até mesmo valores. É mais ou menos como aquela ideia de que todos somos capazes de matar. Ao aceitar que a vida não é linear, não é por e simplesmente achar que não nos vamos surpreender mais, até porque assim a vida perdia a sua piada, mas pelo menos não seremos apanhados tão desprevenidos e, mesmo que em casos limites tenhamos que sair fora do nosso corpo e apontarmo-nos o dedo, pelos menos será de forma menos angustiante.
Quanto a Barcelona, posso dizer que estou quase de malas aviadas para ir, não conheço, mas penso até que sou bem capaz de me apaixonar...pela cidade, entenda-se!

ass: a gaija trendy

sexta-feira, fevereiro 06, 2009

Contra a Mutilação Genital Feminina

Hoje celebra-se o Dia Internacional de Tolerância Zero à Mutilação Genital Feminina. Palavras demasiado violentas para descrever acções bárbaras contra as mulheres. A reflectir...

"...Em todo o mundo, aproximadamente 140 milhões de mulheres já foram vítimas de Mutilação Genital, um crime e uma violação grave aos direitos humanos. O Estado português já tipificou a MGF como um delito punível com pena de prisão, na revisão ao Código Penal de 4 de Setembro de 2007, apesar de não fazer referência expressa à terminologia. Assim, indica o artigo 144.º que se classifica como Ofensa à Integridade Física Grave “quem ofender o corpo ou a saúde de outra pessoa de forma a tirar-lhe ou afectar-lhe, de maneira grave, a capacidade de (...) procriação ou de fruição sexual”. É o que acontece com a MGF.
Refira-se que há várias formas de mutilação genital, desde o corte parcial ou total do prepúcio do clítoris até à denominada infibulação, que consiste na remoção de parte dos grandes lábios e na junção dos dois lados, deixando um pequeno espaço por onde passa a urina e o fluxo menstrual. Todas elas resultam, comprovadamente, na ausência de prazer sexual para a mulher, mas podem trazer ainda muitas outras complicações, que são mencionadas no relatório da AI, como: infecções, retenção da urina, menstruações e relações sexuais dolorosas, quistos, abcessos, rasgões no períneo, anemia, entre outras, que podem mesmo resultar na morte da vítima. São também comuns complicações durante o parto.
As mutilações genitais são tradição em várias partes do mundo, mas mais particularmente em África, onde há países – como a Somália, o Djibuti e o Sudão – onde mais de 90% da população feminina é submetida à MGF. Esta processa-se no chamado Ritual do Fanado, quando as raparigas (entre os 4 e os 12 anos) são levadas para locais distantes, deitadas, imobilizadas e mutiladas, numa prática que demora aproximadamente 20 minutos e onde não há recurso a anestesia. Grave é também o facto de a mutilação ser feita com materiais não esterilizados, entre eles: pedaços de vidro, canivetes, lâminas de barbear, navalhas e unhas.
Para as vítimas de Mutilação Genital Feminina não há escolha, uma vez que nas comunidades onde estão inseridas este é um ritual de passagem à idade adulta sem o qual as raparigas não estão preparadas, ou “limpas” e “puras”, para casar. Se alguém recusar a MGF, é automaticamente posta de lado, ficando, como muitas referem, “sem ter voz” e com possibilidades reduzidas de casamento. Para além disso, a honra da família fica manchada e a coesão social da comunidade posta em causa. É esta a realidade cultural que está por detrás da MGF..."

Texto retirado da newsletter de Janeiro de 2009 da Amnistia Internacional Portugal

Gang Gang Dance - House Jam

Músicas que não me saem da cabeça #3 (de 2009)

quarta-feira, fevereiro 04, 2009

Raios e coriscos!!!

Acabaram-me de dar a má notícia, chuva até dia 10! Não aguento mais, estou farta da merda deste tempo. Hoje até vi o programa da meteorologia e ao que parece, Portugal está a passar por uma depressão. É que já não nos bastava a depressão económica, agora também o céu se uniu na nossa dor e chora, chora sem parar. Pois eu cá estou com uma depressão nervosa, ando fraquinha, sem força anímica para nada. O meu corpo definha de dia para dia. Meus Deuses, eu preciso de SOL, não percebem? É como o popeye e os espinafres. Eu preciso dos raios de sol para me animar, para andar, para trabalhar…e a biatch da minha irmã no México...Sei que a inveja é uma coisa muito feia, mas eu neste momento invejo toda a gente que vive ou que se passeia pelas caraíbas, pelos trópicos e todas as outras zonas mais iluminadas e quentes deste mundo. Hoje até me babei a ver umas fotos da Polinésia que me enviaram…sem comentários. Tou prestes a cortar os pulsos!!! Penso até que a minhas colegas estão solidárias comigo, porque no meu local de trabalho vive-se um certo clima jamaicano, tudo de t-shirt, a suar estopinhas e eu, eu aperto o chichi até mais não, só para evitar idas desnecessárias à casinha e não ter que apanhar com aquele vento gelado nas nalgas! Penso que depois disto, pouco fica por dizer, não é? Ah, também não sei se diga que EU comprei um pó bronzeador para pôr na cara...e com esta me fico!!!!

ass: gaija trendy

P.s. A esta altura penso que são de evitar mais más notícias sobre o tempo, está bem?

segunda-feira, fevereiro 02, 2009

New Young Pony Club - Ice Cream

Músicas que não me saem da cabeça #2 (de 2009)

quarta-feira, janeiro 28, 2009

Síndrome de Mutley...

Resoluções...surgem em dias de fúria ou em dias de balanço, "ah e tal nunca mais volto a fazer isto, ou, a partir de agora só faço aquilo...blá blá blá". Este ano nem me dei ao trabalho de formular as famosas resoluções de ano novo, para quê? Não cumpro nada e depois provoca-me momentos de revolta para comigo própria. No entanto, não deixo de pensar que há uma coisa que gostaria mesmo de mudar, esta cena de deixar tudo pra última. É que depois ando desvairadinha de todo, pressionada por timings e datas. "Ai ai ai, porquê? Pra próxima…" Mas qual próxima? "Pleassseee vais voltar a fazer a mesma coisa…".
Tento arranjar explicações lógicas para este comportamento, "será uma herança cultural?" Herança pesada esta..."Será defeito ou feitio?". Oh não, já falo sozinha…"menos GT, menos de demência e alucinação alucinatória (passe o pleonasmo!)…focus…". Que nem síndrome de Mutley dou por mim a ranger os dentes, "faz alguma coisa…".
No meio desta trapalhada toda, boas notícias...Já vos disse que finalmente os The Killers vêm a Portugal? Não vos disse? Pronto, agora já sabem. Eh pá quero mesmo vê-los, a ver se compro os bilhetes logo que sejam postos à venda!

ass: a gaija trendy

Magnificent Muttley!