Alive and kicking...

Lá diz o ditado (ou provérbio, ou lá o que é) que quando a cabeça não tem juízo o corpo é que paga e é bem verdade! O meu corpo ainda está dorido de tanta "pancada". À beira de completar 33 aninhos vejo me enrolada num mosh e pergunto-me a mim própria, "mas o que é que estou aqui a fazer?". E depois volto a pensar "ya, isto é Rage e não há outra forma de curtir Rage, senão no mosh e na linha da frente". Ao primeiro som da voz de Zack de la Rocha, levamos um estalo, como se ele nos quisesse fazer acordar da letargia em que vivemos. E a multidão, obediente, responde ao chamado e cheia de raiva debita palavras de ordem, bem alto para todo o mundo ouvir. Os Rage incendiaram o recinto, deixando-nos esgotados, pingados, mas com uma sensação de missão cumprida. Bru-tal!
Também não posso deixar de referir os refrescantes Vampire Weekend, muito animados, contagiaram o público e lançaram um bom presságio para o arranque do Optimus Alive 2008. Espero que em breve voltem ao nosso país para mais um concerto em nome próprio, mas desta vez na capital.
Não vi os MGMT porque optei por ver os The National e sobre os The National, nada a apontar, a não ser que as músicas deles resultam mais em ambientes fechados e intimistas, mas sempre irrepreensíveis.
A Grande surpresa da noite, para mim, foi a Peaches, nunca a tinha visto em Dj set e adorei. A Senhora pôs literalmente toda a gente a "bombar"!
Também não vi os The Hives, porque continuei no outro palco, ao ritmo da dança dos Hercules&Love Affair, não achei nada de especial, mas confesso que também não lhes dei grande atenção porque a minha cabeça já estava em Rage…
Com muita pena minha, e mais uma vez, hoje não poderei ver os The Gossip, bem como a maravilhosa Roísin Murphy. Agradeço que alguém me dê um feedback sobre estes dois concertos…please...

ass: gaija trendy