E porque não há duas sem três...

Depois de duas noites seguidas a pulular pelo Super Bock em Stock, na sexta-feira dei mais um pulinho até à Aula Magna para ver o Nicola Conte com o espectáculo Jazz Combo e lá estava ele, o José…Mas se calhar o melhor é começar pelo início...O Super Bock em Stock pretendia ser um festival de inverno, com 1 passe tínhamos acesso a 5 salas e podíamos ver mais de 20 concertos, tudo concentrado em 2 dias, mas tal como acontece nos festivais de Verão este formato é ingrato. Infelizmente, ainda não tenho dom de estar em 2 ou mais sítios em simultâneo "and that sucks"!!! No primeiro dia a minha ânsia de ver a Santogold era tanta, que cingi-me apenas ao Tivoli. Fui das primeiras pessoas a chegar e isso compensou com um lugar mesmo na 1ª fila, mas em contrapartida perdi Ladyhawke no São Jorge, que dizem que foi muito bom. Agradável surpresa, a abrir o Tivoli José James, não conhecia e fiquei maravilhada com a sua voz e postura. Acompanhado por uma banda irrepreensível, José interpretou Coltrane (entre outros) "nas horas". O Jazz não é muito a minha praia, mas experiência intimista com o José fez-me repensar. Meia hora depois, Tivoli cheio e ao rubro, com o que para mim foi o melhor concerto deste festival, "the one and only Santi White AKA Santogold". Espectacular, 60 minutos non-stop, a dançar e a curtir. Não há dúvidas do porquê do álbum homónimo de Santogold estar entre os melhores de 2008. No final um certo histerismo apoderou-se de mim, mas não o suficiente para ir dançar para o palco quando a Santi nos convidou! E assim, para mim terminava a primeira noite do festival. No dia seguinte aderi mais ao espírito festivaleiro e circulei bastante, comecei com a Lykke Li no Variedades, gostei, mas qualquer coisa falhou-me, não sei... Mais um pulo até ao Maxime e os portugueses The Profilers já actuavam, um som engraçado...Rumamos ao Tivoli e ainda conseguimos assistir ao final da actuação de Marcelo Camelo, o vocalista dos Los Hermanos a solo. Mais um momento intimista. Segue-se a fabulosa actuação dos The Walkmen. Adorei, um concerto pontuado por vários momentos arrepiantes.
[Sobre outros concertos do festival não posso falar porque não vi, mas tive alguns feedbacks. Os Deolinda encheram e animaram, o Reininho e El Perro del Mar foram um pouco entediantes. X-wife abarrotou e os Stereo Addiction estão sempre em Portugal (lol, esta sou eu que digo!)]
Depois de saber que o José James também ia actuar com o Nicola Conte, a minha vontade de ir até à Aula Magna aumentou, mais um momento de jazz "belissimo". Acho que é um daqueles estilos que se aprende a gostar e com o José a cantar, é caso para dizer "mama mia!" Fiquei fã...
Próximo...

ass: gaija trendy