À espera que aconteça...

sábado, janeiro 27, 2007

Don't Worry About It (N*E*R*D*)

Ao que parece, esta música assenta-me que nem uma luva...Wonder why...

ass: gaija trendy

It's her dark skin..It's your juicy lips girl, ah-ahhh
She's bad bad, bad ass (uh)
She's bad bad, bad ass
She's bad bad, bad ass (you're so dark girl)
She's bad bad, bad ass

I've been all around the Earth
There no girls that kiss me first
But you just stand there with a smirk
But don't you worry about it, ahh - OWW!!..
So BABY!! Don't fool wit me
If you don't wanna give it up
Don't worry about it
BABY!! Don't fool wit me
If you don't wanna give it up
Don't worry about it
I just wanna feel your (uhh)
You just wanna feel my (uhh)
We should just go feel our (uhh)
Imagine.. but fuck it don't worry about it - OWW!! BABY!
Don't fool wit me
If you don't wanna give it up
Don't worry about it (worry about it) BABY!!!
Don't fool wit me
If you don't wanna give it up
Don't worry about it (worry about it)
Baby look at your girl starin at me
And her girl, in the next seat
They want a menage three, don't worry about it OWW!!
I said BABY!! Don't fool wit me
If you don't wanna give it up
Don't worry about it (worry about it)
Chocolate flower.. uh (worry about it)
See, I know I got them other girls
But I wanna learn from youuuu
There's a war going on outside no man is safe from
And I'm not trying to looossee,
I need you
They say, damn Pharrell! you have a cold heart, will you move?
So when it comes to a girl like you, that moves me
What am I supposed to do? .. but admit it
You're you're you're bad ass
You're you're, c'mon sing it wit me

She's bad bad, bad ass (uh)
She's bad bad, bad ass (girl you know you just a)
She's bad bad, bad ass (uh)
She's bad bad, bad ass (just)
She's bad bad, bad ass (I said she's)
She's bad bad, bad ass (she's!)
She's bad bad, bad ass (she)
She's bad bad, bad ass (she)
Don't worry about it..Don't worry about it

Ode ao Sofá

Ah o meu sofá...

Do meu sofá avisto o mundo…do meu sofá embarco em viagens mágicas, no meu sofá vejo a cumplicidade, olho de soslaio e sinto a familiaridade…

Ah o meu sofá…

Seria injusta se não falasse de outros sofás que me provocam o mesmo efeito. O sofá da E, em Vila Nova, daqueles em que a pessoa se atasca e parece que já não consegue sair lá de dentro, simplesmente divinal!
Ó então o da Deusa, com o seu cantinho mágico, sentamo-nos e de repente já estamos deitados a ver nuvens.
O do J, em cabedal, de design moderno, mas sempre a condizer com o nosso andamento.
O da Euzinha, bastante familiar e confortável, o sofá dos desabafos e dos sábios conselhos.
O das amigas, na Costa, de serões e conversas longas, com a Zabi a fazer ronrom e o chá a fumegar…Winter Kills…
O sofá do FF, em tom camel, com a música de enrolar sempre a acompanhar, o sofá dos silêncios profundos…

Ah o meu sofá…

Corro para lá e aninho-me...o meu sofá...

ass: gaija trendy

quarta-feira, janeiro 24, 2007

2007 é o ano...

Desenganem-se aqueles que pensam que 2007 é o ano do Porco (é, mas pronto, isso agora não interessa nada, além de que não estamos na China!). Segundo a Miss Deusa do Caramelo, 2007 é o ano do Caral…Ou seja, o ano em que não vamos levar desaforos para casa, o ano em que vamos “botá pa quebrar”, o ano em que à “mínima” chateação vamos mandar a pessoa e/ou a situação mesmo pró dito. Se preferirem uma versão mais leve, o ano da Bufa (sendo que dar a bufa significa merdar). E porque é que falo no plural? Porque a Euzinha já adoptou a postura e eu que andava a evitar, não me contive, tufas, abri a goela e pronto saiu…é terapêutico, digo-vos. Já não estou para aturar certo tipo de merdas, pronto!
Em conversa com um amigo sobre esta questão, ele perguntou “e porque não 2007, o ano da pachacha?”. Porque não? Seja, 2007 é o ano…o tal!

Ass: gaija trendy

(P.s. já agora, 2007 é um ano muito importante para a Cool, é o ano em que ela tem que entregar a tese de mestrado, daí a sua ausência aqui do Blog, mas ela volta)

domingo, janeiro 21, 2007

Oinka, oinka, oinka

(Um pequeno interlúdio na onda revivalista e back to the future...)

Resolução de ano novo: deitar cedo, tentar criar hábitos de vida mais saudáveis...blá blá blá...Dizia isto eu, a falar comigo própria, no final de 2006. Pois, tá bem, tá...não dá, é superior a mim, é algo que não consigo explicar, transcendental. É...é muito convívio, muita galhofa e papar as 500 séries que dão na Fox! E pronto no dia seguinte é que são elas...“ring ring”/“touuuuuuuuu?”/ “tou o caral...”, é mesmo o despertador do telemóvel a tocar, levanto a pestana e penso “JÁ? SOBRE DO QUÊ? Puff, tem mesmo que ser...”. Só que agora para além da música no quarto...TARAN...heis que também há música no carro. Mix FM ou Oxigénio (a Radar estava a deixar-me um pouco depressiva), uma delas, sempre a bombar, com o volume bem alto.
Punctch pum pum pum, Punctch pum pum pum, oinka, oinka, oinka...sorrisinho nos lábios...oinka, oinka, oinka...cabeça a abanar....oinka, oinka, oinka, perninha a mexer...oinka, oinka, oinka, mãos no ar...E quando dá o Fade dos Solu Music (um sucesso de Verão que virou a minha música de Inverno)? Meu Deus é a loucura...começo a cantar em altos berros . Até parece que o carro também dança (pode ser dos pneus, é um facto!)...fico tão bem dispostinha, que quando mostro o dedo aos outros condutores (às vezes tem mesmo que ser!), é com um big smile, eles até ficam atarantados.
Oinka, oinka, oinka... Oinka, oinka, oinka...«Turned away. What to do? Let it go. Follow through. Lost within. Endless eyes. Lusting calls. Logic cries. Baby this seems so right. Baby this seems so wrong. Hour after hour, so long, day after day, so long, year after year after year...And now we're here. Ahhhhhh uh never fade from my mind. Shower me and give me life. Never fade from my mind. Always there when I close my eyes. Hesitate. Pull me in. Breath on breath. Skin on skin. Loving deep. Falling fast. All right here. Let this last. Here with our lips locked tight. Baby the time is right for us...to forget about us…».
Oinka, oinka, oinka, chego à estação, desligo o motor e fico um minuto dentro do carro ainda a sentir o vibe...funciona como uma espécie de última bombada de oxigénio, antes de mergulhar nas profundezas do oceano…


ass: gaija trendy

segunda-feira, janeiro 15, 2007

Revivalismos II

Não consigo deixar a onda revivalista e perdoem-me os restantes leitores, mas esta segunda parte é dedicada ao pessoal da margem Sul (Fat props pró pessoal)...

Como o Carnaval está à porta, e enquanto uns e outros não se revelam, tenho me recordado daquilo a que vou designar por batalhas campais, sim porque no fundo eram o que eram. Quem estudou nas Escolas Secundárias Anselmo de Andrade, Emídio Navarro ou de Cacilhas (no concelho de Almada), sabe do que estou a falar. Por alturas do Carnaval, vários (resmas!) alunos de cada escola organizavam-se, tipo romaria, e percorriam a cidade em bandos, até à escola mais próxima, formavam uma barricada nos portões e atacavam alunos e professores com balões de água e tudo o mais que encontrassem pelo caminho. Normalmente, a luta era quase sempre entre a Anselmo e a Emídio (choque de titãs), mas volta e meia as três escolas juntavam-se para “atacar” o Frei Luís de Sousa (o colégio dos betinhos). Claro que eles nem tinham a mínima hipótese...

Era o terror, a polícia tinha sempre que intervir e a chatice maior, era quando o Conselho Executivo da minha escola (a Anselmo) fechava as torneiras, aí acabava-se o tão famigerado direito à resposta. Numa dessas batalhas, já andava eu no 12.º ano (portanto, uma sénior), fui apanhada na casa de banho, segundo o Conselho Executivo, em práticas menos próprias para uma aluna do 12.º, que devia dar o exemplo aos mais novos (portanto a encher balões!). Os mais novos eram o Vasquinho (please, eu ao pé dele era uma saint), o Lourenço e mais uns quantos, que agora não me recordo o nome. Bom, resumindo, suspensão, dois dias em casa e ainda uma ensaboadela sobre mau comportamento!!! Deixei a minha marca...era sanguita (termo angolano que o meu pai utilizava e que no fundo significava marginalzinha da treta, ou seja a menina betinha que volta e meia tem surtos de rebeldia), pelo menos uma vez por ano .

Mas nem todo o ano estas escolas andavam de “costas voltadas”, quando eram as festas o cenário mudava radicalmente. Amigos como sempre, aliás porque era impossível perder estas festas, especialmente as da Emídio (onde estudavam os bonzões!). No início, as festas eram à tarde depois passaram a ser à noite. Alternativamente, e quando não havia festa, lá íamos nós para as matinés da discoteca Visage (na Costa). A loucura...sempre bué da povo, muita animação e também volta e meia cenas de pancadaria à porta (por causa de rivalidades), mas o pessoal não ligava, queríamos é dançar, dar uns melos e pronto! Quando dava o Kiss do Prince era a loucura...tudo a fazer o movimento sexy...Lindo!

segunda-feira, janeiro 08, 2007

Revivalismos

Há uns tempos atrás circulou um e-mail que se intitulava "Será que nasceste nos anos 60, 70 ou 80? Como conseguiste sobreviver?" e que versava mais ou menos o seguinte:

«Os carros não tinham cinto de segurança, nem apoio de cabeça, nem seguramente airbags. No banco de trás era a festa, era "divertido" e não era "perigoso".
As barras das camas e os brinquedos eram multicolores ou envernizadas com tintas e continham chumbo, ou outros produtos tóxicos.
Não havia protecção infantil nas tomadas eléctricas, portas das viaturas, medicamentos e outros produtos químicos.
Podia-se andar de bicicleta sem capacete
Bebia-se água da mangueira de rega, num chafariz ou em qualquer outro sítio, sem que fosse agua mineral saída de uma garrafa estéril...
Fazíamos carros com caixas de sabão e aqueles que tinham a sorte de ter uma rua asfaltada inclinada junto de casa podiam tentar bater recordes de velocidade e aperceberem-se, tarde demais, que os travões tinham sido esquecidos... Após alguns acidentes, o problema era normalmente resolvido!
Tínhamos o direito a brincar na rua com uma única condição, estar de volta antes de anoitecer. E não havia GSM e ninguém sabia onde estávamos, nem o que fazíamos...Incrível!
A escola fechava ao meio-dia para almoço, podíamos ir comer a casa.
Arranjávamos feridas, fracturas e às vezes até partíamos os dentes, mas ninguém era levado a tribunal por isso. Mesmo quando havia grande bagunça, ninguém era culpado, excepto os próprios.
Podíamos engolir toneladas de doces, torradas com toneladas de manteiga e beber bebidas com açúcar de verdade, mas ninguém tinha excesso de peso, porque estávamos sempre na rua.
Podíamos partilhar uma limonada com a mesma garrafa sem receio de contágio .
Não tínhamos Playstation, Nintendo 64, X-Box, jogos vídeo, 99 programas de TV por cabo ou satélite, nem vídeo, nem Dolby surround, nem GSM, nem computador, nem Internet, mas nós tínhamos.... AMIGOS! Podíamos sair, a pé ou de bicicleta para ir a casa de um colega, mesmo se ele morasse a vários km, bater à porta ou simplesmente entrar em casa dele e sair para brincarmos juntos. Na rua, sim na rua, sem vigilância! Como é que isso era possível?
Jogávamos futebol só com uma baliza e se um de nós não era seleccionado, não havia traumas psicológicos, nem era o fim do mundo!
Por vezes, um aluno tinha que repetir o ano. Ninguém era enviado ao psicólogo ou ao pedopsiquiatra. Ninguém era dislexico, hiperactivo, nem tinha " problemas de concentração". O ano era repetido e pronto, cada um tinha as mesmas oportunidades que os outros.
Tínhamos liberdades, erros, sucessos, deveres e tarefas... e aprendíamos a viver e a conviver com tudo isso.
A pergunta é então: mas como conseguimos sobreviver? Como pudemos desenvolver a nossa personalidade?».


De vez em quando, em conversa com os amigos, voltamos atrás no tempo e recordamos as cenas mais incríveis. As coisas que fazíamos, como o famoso jogo do "bate o pé", em que se falava à boca cheia da tal camisa de Vénus, mas que no fundo ninguém sabia muito bem o que era! Ir para os campos e mastigar azedas…
As séries que víamos...Na infância, quem não se lembra do Topo Gigio? Quem não chorou no último episódio? E o Tom Sawyer e o seu amigo Huck Finn, sempre em grandes aventuras. Para as mais girly, a Candy Candy ou a Heidi. E o Marco? Era também sempre uma choradeira pegada "vais te embora mamã, não me deixes aqui…"...Benny e Flappi, A Abelha Maia, "lá num país cheio de cor, vivia um dia uma abelha…todos lhe chamavam a pequena abelha maia…maia, maia". Les Cités d’OrEra uma vez a Vida ou o Espaço.

Depois na adolescência, séries como a Galáctica, Missão Impossível, V A Batalha Final (a série dos lagartos com a língua grande…), Os Soldados da Fortuna ou então o famoso Justiçeiro Michael Knight e o seu Kit. Mas a memória de alguns de nós ainda vai mais longe, por exemplo, no outro dia ao almoço, fomos presenteados com a música dos Jovens Heróis de Shaolin, cantada pela Euzinha (fantástico!). Segundo suas palavras, ela lembra-se porque com o seu rádio da altura gravou a música directamente da televisão, portanto, naquela altura em que para gravar carregava-se em simultâneo no play e no rec e, desde então nunca mais se esqueceu…
Eu não precisei de gravar, mas se há música que eu nunca mais me esqueci foi aquela do Verão Azul, em que o Piranha e seus comparsas lutavam para que o barco do Chanquete não fosse abaixo…

E os nossos ídolos da altura? Os Wham, os Bros, os Erasure, o Limahl, o Michael jackson, os Communards, The Smiths, as Bananarama, os Transvision Vamp, tantos…forrávamos as paredes do quarto e do roupeiro com os seus posters. E os autocolantes da Bravo? A loucura…

Adorei crescer nos saudosos anos 70/80, alguns dos meus melhores amigos são desse período (estamos quase a celebrar as bodas de prata!). Na altura, para nós, ir a Lisboa era assim uma coisa do outro mundo e antes de entrarmos na Faculdade, o mais que conhecíamos era a Baixa. Não morávamos muito longe uns dos outros, mas comunicávamos via carta, com códigos próprios e em envelope selado… Não quero parecer uma velha do Restelo, mas foram bons tempos…Crescemos com valores e princípios que se mantêm até hoje, mas a dada altura intitularam-nos de "Geração Rasca". Vá-se lá saber porquê, quando a colheita de 70 foi das melhores que já se produziu…

ass: a gaija trendy

Ps. É verdade, já me esquecia da famosa mala da Madonna!!!A minha era amarela e verde e a da Euzinha cor-de-rosa e azul. Só há bem pouco tempo me desfiz dela, ofereci-a à minha prima de 10 anos e entreguei-a, como se de uma relíquia se tratasse.