Lenny Kravitz - It Ain't Over 'Til It's Over

Pois é...é hoje. Estou super "adolescêntica"...

Gaija ao volante...

No dia em que eu começar a arrumar aqui o estaminé, entenda-se etiquetar os posts, haverá uns quantos que caberão nesta categoria. Sim, porque eu e o meu carro somos uma dupla imbatível. Não sei se o protagonismo será todo do vermelhinho, porque entre o seu charme e a minha "tótósice", fica a dúvida!
Ao contrário de anos anteriores, este ano até fui mais organizada e marquei a inspecção com antecedência para não deixar tudo para última, como é habitual. Lá fui eu toda lampeira, a imaginar a enorme fila e eu a passar à frente de todos. O sorriso desapareceu-me logo da cara, quando vi o circuito da inspecção. Fico sempre nervosa, porque é um mundo de gaijos e no que toca à máquina carro, eu pouco sei. Sinto sempre um certo paternalismo no tratamento que me dão, mas acho que no meu caso até há uma certa (para não dizer toda) razão para isso.
Este ano as pérolas começaram logo quando o senhor me pediu para abrir o capot, bem sei que o botão está algures por ali, abaixo do volante, mas sinceramente nunca me lembro da localização exacta. Fiquei 5, 7 segundos com cara de caso, sorriso amarelo, mas lá consegui encontrar o dito. De seguida foi me pedido que pusesse a escovas dos pára-brisas a trabalhar e activasse os mijas (não foi bem este o termo utilizado). Claro que como eu nunca abro o capot, não ponho água, logo os mijas não funcionam. Mais um sorriso amarelo…Nesta fase o senhor questionou-me se não seria melhor ele sentar-se ao volante e tomar conta da ocorrência, ao que eu respondi, bastante aliviada, "faça favor, até é melhor". No final, e já com a folhinha verde na mão, deram-me um conjunto de sacos de plástico, "para guardar o lixo". Devem ter ficado impressionados com o areal que se expande a olhos vistos no meu lugar, fora os 500 papéis que florescem no banco de trás.
Enfim, confesso que me sinto um pouco ridícula no que toca a máquina carro. Não me ficava nada mal aprender a fazer umas quantas coisitas, eu é que ainda não me dispus a isso. Agora nada de generalizações porque há gaijas que dominam esta cena das mecânicas e quês!

ass: gaija trendy

Ps. Só para que conste, eu nem sei se é assim que se escreve capot!

Ladra Alternativa

Feira da Alegria

Museu Colecção Berardo - Os números

Eis que chegou o momento pelo qual eu mais esperei no curso livre de história de arte que estou a frequentar, a sessão dedicada à colecção de arte moderna e contemporânea do Museu Colecção Berardo. A abertura do museu, em Junho de 2007, foi envolta em muita polémica, principalmente quando se falou em números, os números chorudos do protocolo assinado entre Berardo e o Governo português - como a contribuição do Estado com uma verba anual de € 500 000 para a aquisição de novas obras de arte. No entanto, a colecção Berardo também se faz de outros números, esses sim bem mais interessantes para mim.
Avaliada pela leiloeira Christie’s em 316 milhões de euros, actualmente a colecção possui um acervo de 862 peças, com a inclusão de vários artistas de referência na arte moderna e contemporânea internacional, como Picasso, Francis Bacon, Andy Warhol, Miró e muitos outros. No inventário de 2006, no qual foram classificadas 734 peças, existiam 34 peças de artistas portugueses, considerados artistas de grande visibilidade internacional (Paula Rego, Pedro Cabrita Reis, ou Júlio Pomar...), a maioria delas já adquiridas nos anos 2000. Contudo, a primeira peça portuguesa que Berardo comprou foi nos anos 90, um quadro de Vieira da Silva, de 1948. Das 734 peças, 431 foram adquiridas em galerias e 170 em leilão. Destas últimas, 77 foram compradas logo em 1992, ano em que o Comendador iniciou o seu espólio artístico.
Polémicas à parte, vale a pena fazer uma visita ao Museu Colecção Berardo. E se as obras não forem motivação suficiente, posso dizer que a entrada no museu é gratuita até final de 2008 e que a sua proximidade com o Mosteiro dos Jerónimos possibilita fazer um passeio fantástico na zona de Belém e com uns pastéis à mistura, é do melhor!!!
A partir de 19 de Maio é inaugurada a exposição de Le Corbusier, mais um incentivo...

ass: gaija trendy

Dia Internacional dos Museus

The National LIVE - Mr. November - Lisbon - Aula Magna

Porque há imagens que valem mais do que as palavras!

Slow Show

Graças à minha rede de contactos, ontem consegui estar presente no concerto dos The National, na Aula Magna. Gostei bastante, mas se o som tivesse estado a 100%, teria sido a apoteose.
Há quem ache que a alma dos The National reside apenas no vocalista Matt Berninger, discordo totalmente. Os The National são este conjunto de músicos, dotados, enérgicos e humildes, são o todo e o todo é feito das partes. O Matt tem um grande carisma é certo, mas não consegui tirar os olhos e os ouvidos do violinista (teclista), Padma Newsome, simplesmente genial!
Há quem ache a música dos The National monótona, sempre no mesmo registo, mais uma vez discordo totalmente. Ao vivo, os The National despertam um sem número de emoções, principalmente nas músicas calmas.
Concordo totalmente quando dizem que ouvir os The National, é fechar os olhos e ser transportado para o imaginário dos Tindersticks e isso é muito bom!

ass: gaija trendy

The National - Slow Show

Changes - Larry Levan mix

"Clubbing" ao som dos primórdios...

An Incomplete Manifesto for Growth

"Written in 1998, the Incomplete Manifesto is an articulation of statements that exemplify Bruce Mau's beliefs, motivations and strategies. It also articulates how the BMD studio works."

1. Allow events to change you.
2. Forget about good.
3. Process is more important than outcome.
4. Love your experiments (as you would an ugly child).
5. Go deep.
6. Capture accidents.
7. Study.
8. Drift.
9. Begin anywhere.
10. Everyone is a leader.
11. Harvest ideas. Edit applications.
12. Keep moving.
13. Slow down.
14. Don’t be cool.
15. Ask stupid questions.
16. Collaborate.
17. ____________________. (Intentionally left blank)
18. Stay up late.
19. Work the metaphor.
20. Be careful to take risks.
21. Repeat yourself.
22. Make your own tools.
23. Stand on someone’s shoulders.
24. Avoid software.
25. Don’t clean your desk.
26. Don’t enter awards competitions.
27. Read only left-hand pages.
28. Make new words. Expand the lexicon.
29. Think with your mind. Forget technology.
30. Organization = Liberty.
31. Don’t borrow money.
32. Listen carefully.
33. Take field trips.
34. Make mistakes faster.
35. Imitate.
36. Scat.
37. Break it, stretch it, bend it, crush it, crack it, fold it.
38. Explore the other edge.
39. Coffee breaks, cab rides, green rooms.
40. Avoid fields. Jump fences.
41. Laugh.
42. Remember.
43. Power to the people.

Bruce Mau Design

Kardinal Offishall ft Akon - Dangerous

Cheira a Verão II

Shaggy feat. Akon- Whats Love [OFFICIAL VIDEO]

Cheira a Verão I (não é Deusa?)

Semana Académica de Lisboa 2008

Motor Mouth...

Há quem utilize o termo relativamente a paredes, eu uso-o para me referir ao meu carro. Se o meu carro falasse…Se o meu carro falasse teria muitas histórias para contar. Umas mais alegres, outras mais tristes. Episódios divertidos, outros mais rocambolescos…É que este carro tem acompanhado a vida de muitas pessoas, antes de ser meu, foi do pai da Euzinha e antes de ser dele, foi do marido dela (confusão!). Ligou gerações diferentes, em diferentes momentos. Afinal são13 aninhos a acompanhar-nos. Quando penso que ele não vai aguentar mais, surpreendo-me com a facilidade com que dá a volta por cima! Ainda antes de ontem rasparam-lhe a porta toda, doeu (muito)! Não queremos mais cenas, mas se tiver que ser, estamos preparados para mais um embate.
Tenho tido premonições, um destes dias vamos ter que nos separar e depois... Depois, e já no novo veículo, acho que continuarei a cantarolar ao volante, a transportar pessoas e histórias, mas num tom mais ou menos ameaçador tenho avisado, "metade destes Carnavais vão acabar". Será?

ass: gaija trendy