No passado dia 14 celebrou-se mais um dia dos namorados, mas o que se calhar alguns não sabem, eu pelo menos não sabia, é que logo no dia seguinte se celebrou o dia dos solteiros. Uma data que a mim me poderia dizer muito mais, visto eu própria ser solteira, mas que me passou completamente ao lado...
Num destes dias, alguém dizia, em tom de desabafo, que era o único solteiro no seu grupo de amigos. Há uns tempos atrás também eu achava o mesmo, mas actualmente entre os separados, os divorciados, os que resolveram dar tempo, o meu grupo de amigos solteiros voltou a crescer.
É o reconhecimento da espécie, que se julgava em extinção, mas que pelos vistos não! Não tenho nada contra os casados, os amantizados, os namorados, mas sair com solteiros é mais fixe, porque sinto que estamos todos na mesma onda, além de que não tenho que levar com certo tipo de assuntos com os quais não me identifico nadinha e que mesmo que tente dar opinião ninguém me dá crédito. Claro que há excepções à regra, e tal como há solteiros que muito suspiram por uma união, uma qualquer, não interessa, e que estão sempre na procura ou na caça, também há os casais maravilha, aqueles que se não se anularam mutuamente, em que que cada elemento mantém a sua própria identidade e com os quais se pode manter um diálogo.
Revolto-me contra este “síndrome do iogurte” que estamos a viver, parece que temos todos um prazo de validade e que se não fizermos determinadas coisas, até certa idade, estamos condenados ao bolor, ao cheiro fétido e depois é uma chatice porque já ninguém nos come…Mas está tudo maluco? Se calhar sou eu, não sei...De qualquer forma, para mim o meu prazo de validade terminará no dia em que eu morrer. Até lá farei tudo o que me apetecer, ou não farei nada, mas serei eu, simplesmente Eu.
ass: gaija trendy