Katinga Mix
Hei-nos chegados aquela altura do ano em que começamos a suar estopinhas, mais que não seja porque os chefes resolvem empilhar a nossas secretárias de trabalho dias antes de irmos de férias, é um clássico…O calor aperta e, de facto, ao final do dia é quase impossível cheirar a rosas, principalmente para aqueles que têm que andar a correr de um lado para outro, tipo pau para toda a obra, esta imagem é vos familiar?
Agora quando logo de manhã, no quimbo, o inebriante cheiro a katinga já paira no ar, é difícil, muito. Há duas hipóteses, ou a pessoa sustém a respiração e quase morre sufocada ou faz apeneia, o que requer elevada prática respiratória. De qualquer forma, não é fácil. Os mais ousados chegam mesmo a comprimir o nariz com os dedos e, pronto, assumem que há um mal cheiroso entre nós.
Eu confesso que há dias em que se eu pudesse ia de pijama para o trabalho, até podia haver a festa do pijama, todas as sextas-feiras, do género “traga o seu pijama e junte-se à festa”, e em letras mais miudinhas, “proibida a entrada a pessoas com botinhas de lã”, (é um trauma!). E assumo que muitas vezes, o domingo é elegido por mim como o dia de greve ao chuveiro, mas pronto, também não saio do crib e não incomodo ninguém com os meus odores.
Também sei que no deserto muitas vezes há falta de água, mas pergunto, já ouviram falar em desodorizantes, perfumes, água-de-colónia e afins? Como aqueles sprays que matam até bichos, por favor…
ass: gaija trendy