Darkness forever!
O efeito que os Portishead têm em mim quando tocam ao vivo é qualquer coisa que não sei explicar por palavras, mas é uma cena quase doentia, que me entra na cabeça e que me deixa em completo estado de abandono.
O novo álbum, Third, apresenta novas sonoridades, mais power, mais guitarra, em duas palavras bru-tal (como alguém já disse!), mas na essência é Portishead. Uma Beth Gibbons parca em palavras, mas com grande atitude. Uma banda irrepreensível. Os rasgos dos samplers. Um som depressivo, profundo, complexo. Dark, muito dark mesmo!
A lembrança da actuação no Sudoeste está lá no meu imaginário, mas ontem para mim foi muito mais poderoso. Um concerto recheado de momentos altíssimos...Se a escuridão é isto, então deixem-me para sempre nas trevas.
(Trendy sem palavras e ainda à toa, à procura do chão para pousar)
ass: gaija trendy