Lesboa Party

Continuando nas questões da liberdade e no 5 de Maio…

No dia 5 de Maio, Lisboa recebe a 4ª edição da Lesboa party. Como o próprio site (http://lesboa.blogspot.com) indica, a Lesboa Party é um evento lgbt/hetero-friendly de periocidade bi/trimestral que tem como objectivo reunir aqueles (lés, gays, bi, trans e simpatizantes) que não abrem mão de bom som e diversão com infra-estrutura de qualidade. A festa vai ter lugar no armazém C2, em Alcântara e a entrada custa 15€, com direito a uma bebida.
O que vos posso dizer mais? Entre outros artistas, a festa conta com a presença da Elizabeth Ziff, da banda Betty. Sim, essa mesmo, a banda que entra em muitos episódios da série The L Word e que é responsável pelo genérico da série.

P.s. Há por aí uma conversa do passado que, agora sim, faz sentido (private joke e espero que para bom entendedor meia palavra baste)

The L Word - Betty Theme Song

Fumício

25 de Abril, 1 de Maio, manifestação, comício…
5 de Maio, Marcha Global da Marijuana, fumício.

Pela liberdade…

No dia 5 de Maio, Lisboa e Porto juntam-se a mais 218 cidades de todo o mundo, para marchar pela legalização do cultivo, venda e consumo de cannabis (a.k.a marijuana ou maconha).
Em Lisboa, a concentração dos manifestantes tem início às 14h, no Jardim das Amoreiras. O arranque da marcha está previsto para as 16h no Largo do Rato, com direcção ao Largo Camões. Já no Porto, os participantes concentram-se uma hora depois, às 15h, na Praça do Marquês, de onde partem para a Praça D. João I.

Mais informações em www.marchaglobalmarijuana.blogspot.com

planet hemp - queimando tudo

Biatchonas

Quando um grupo de gaijas se junta, é certo que, nem que seja por breves momentos, vai haver uma sessão de corte e costura, um certo blá blá blá sobre tudo e sobre nada, sobre esta e aquela, sobre aquilo e o outro. As mulheres podem ser verdadeiras "biatchonas" quando se juntam e, se o alvo do (mau) falatório for um determinado homem…Ui…fujam…As gaijas podem ser simultaneamente compreensivas e viperinas, delicodoces e destilar veneno, num verdadeiro ritual do “mata e esfola”. “Quem vê caras, não vê corações” e, assim, se ganham pequenas batalhas e se criam ódios de estimação.

Quando um homem é coscuvilheiro, o caso muda de figura. Um homem que adere à sessão de costura, como se fosse “uma” de nós, está tramado. No mínimo levará com um revirar de olhos, será o alvo de chacota do mulherio e, pior que tudo, eliminado de qualquer lista de possível "elemento a petiscar". Meter-se em assuntos de gaija tem o seu Q de arriscado e, se o objectivo é marcar pontos, temos pena: 1 a 0, a favor da gaijas.

Para exemplificar conto-vos um episódio que aconteceu comigo. Há uns dias atrás, um certo senhor heterosexual (ou seria metro?) comentou comigo sobre a Kelly Bag que determinada senhora trazia. “Kelly quê?”, perguntam vocês. Sim, Kelly Bag, uma mala maravilhosa da Hermés, caríssima por sinal, e que faz parte da wish list da maioria das fashion victims. O meu cérebro parou, deixei de ouvir tudo, inclusivamente o referido comentário, na minha cabeça apenas ecoavam as duas palavras “Kelly Bag”. “Meu Deus, será possível? Eu não quero ouvir isto”, um homem a falar comigo sobre a Kelly Bag, ou qualquer outra bag, ou peça de roupa, não dá!!! Excepções aceites apenas para personal stylists ou criadores de moda de renome.
E assim dissertava ele sobre a Kelly, a dada altura pensei, “só falta agora ele começar a falar da Birkin” (outra mala maravilhosa). E não é que ele falou mesmo????? Trendy que é trendy adora falar de moda, mas haja paciência…Resumo: Não sei qual era o objectivo do Senhor, mas fosse qual fosse, falhou. De mim, apenas levou um revirar de olhos e claro…hi hi hi…já foi trucidado na reunião semanal com as gaijas. Pelo menos, e no nosso círculo, já foi denominado por alvo a abater…Life’s a bitch ou am I?

Missy Elliott - She's A Bitch

Ah pois é...

Koop - Come to me

Simplesmente divinal...

Sexy: Muito, pouco ou nada?

Sex appeal ou sensualidade, nascemos com? Ou será uma coisa trabalhada?
Seja como for, é mais um daqueles conceitos altamente subjectivos. Porque, o que para mim pode ser sexy, para ti pode não ser e vice-versa.
Sexy = sensualidade? Acho que sim, como 1+1 = 3. Lol…E isto tudo para provar que nisto de se ser sexy não há fórmulas certas!
Muito, pouco, ou nada? Eu diria q.b., porque há situações em que ser sexy simplesmente não dá e poderá trazer-nos aquela exposição negativa = vulnerabilidade = motivo de gozo = palhaçada.
Um decote? Um sorriso? O ajeitar do cabelo? O andar? Sei lá, acho que vale tudo nisto de ser sexy, só não vale tirar olhos, porque nisto de ser sexy, os olhos também comem…
Roupa? Acho que a roupa não é para aqui chamada, de que interessa termos “aquela” roupa, se não me sentirmos poderosa(o)s?
Arte? Arte de ser sexy? E com esta deixas-me a pensar…puff…Sim, ou talvez, “aprecia este pedaço de arte”, hum…dois…lol...
Acho que acima de tudo é uma questão de atitude, natural ou trabalhada, mas uma questão de atitude poderosa e absoluta.

You sexy thing, é inspiração para o post? Já ouviste quantas vezes? 500? O que interessa? Pelo menos eu não cansei de ser sexy…e isso sim é HOT! Tssss, até queima... (lolada geral)

Hot Chocolate - You Sexy Thing

Mas afinal o que é isso de ser sexy?

Buférrima...

É assustador! A sequência de acontecimentos confirma a tendência inicial. Já não é o ano da Bufa, é mesmo o ano da Buférrima. As coisas não voltarão a ser como eram. Toca-se numa peça, como num jogo de dominó e, tufas…O mais espantoso é a nossa lucidez, estamos a ver tudo e, no fundo, já sabemos o que vai acontecer, mas parece que forças exteriores nos impedem de agir/reagir em conformidade. Ou visto do avesso, forças exteriores empurram-nos e precipitam-nos para os acontecimentos.
Falo no plural, porque o circo está a pegar fogo em várias direcções e entre mortos e feridos, cá nos havemos de safar. Contudo, não posso deixar de expressar, este ano não há contemplações…ou vai, ou bufa…

Da Weasel - Dialectos da Ternura

A Doninha está de volta!!! Margem Sul rules! yeah yeah yeah
Primeiro o amor, depois o escárnio e por fim o maldizer...

Sentir o vibe 2

Que o Álvaro Covões deixou a Música no Coração, já não é novidade para ninguém. Que o facto de ter levado o agenciamento de montes de concertos para a sua nova produtora, ser no mínimo estranho, também não merece comentários. Mas o que muito me apraz (expressãozinha jeitosa), é que este Senhor é o responsável, pela vinda a Portugal, de bandas, que no mínimo representam uma lufada de ar fresco na onda repetitiva que já há alguns anos se instalou neste país. Embora, como produtor que é, no sentido comercial, também não se esquive a essas mesmas repetições…Mas não quero falar disso, vou-me cingir às novidades…
Independentemente dos gostos musicais (e há para todos os gostos), o Senhor vai trazer a terras lusitanas, e pela primeira vez, os Wolfmother, a Beyoncé, o Patrick Wolf, os Type O Negative, os My Chemical Romance e, permitam me destacar os meus preferidos…TARAN…a Dave Matthews Band e os Beastie Boys. Ah pois é, com um desfasamento, é certo, mas já a criar aquele frenesim.
Da DMB “só” posso dizer, uma das melhores bandas ao vivo e espero que repitam em Portugal, pelo menos alguma da mística do Live at Red Rocks, de 1995. Para mim continuam actualíssimos.
Os Beastie Boys, aquela grande referência para quem curte o movimento hip hop como eu (e não só!) e tocam no dia dos Da Weasel, o que também só pode ser um bom prenúncio.
Meus caros, não sei como é com vocês, mas eu já estou a fazer contas de cabeça, a preencher a agenda e siga. Claro que já há sobreposição de datas, mas, e se tudo falhar, faço um dolitá. Vida de papa concertos não é fácil…

ass: gaija trendy